terça-feira

Histórias soltas...#1

A andorinha

Quase no fim da Primavera uma andorinha pequenina, com cerca de um mês, não sabia voar, e queria aprender a voar como o seu pai e a sua mãe. Então, todos os dias treinava com os seus pais, mas não conseguia.
Os pais diziam-lhe:
- Ainda é muito cedo para tu aprenderes a voar!
Mas ela insistia em aprender.
O Verão foi passando rapidamente. E dum momento para o outro já era Outono.
As primeiras chuvas estavam a chegar e o vento já soprava.
A andorinha já sabia voar, e, no dia em que a andorinha e a sua família fizeram as malas para partir para países mais quentes, os pais da andorinha voavam muito apressadamente ,enquanto a andorinha estava a voar muito devagar, e a olhar para a paisagem do Outono.
Até que deu conta que os pais já tinham partido para outro país.
A andorinha estava quase a chorar e pousou no chão, e uma folha disse:
-Não chores.
-Como é que eu não vou chorar se os meus pais já estão noutro país? – disse a andorinha.
-Eles vão voltar. – disse a folha.
E depois, a andorinha fez um ninho para dormir, com a ajuda da folha.
A andorinha perguntou à folha:
-Queres-me fazer companhia?
-Sim, claro. – disse a folha.
Ficaram a brincar juntas até anoitecer. E ficaram a ser amigas.
Quando voltou a Primavera a andorinha esperava os seus pais.
Os pais chegaram e a andorinha apresentou-lhes a sua amiga folha.
Ficaram a ser grandes amigas estivessem juntas ou separadas.


 Ana Beatriz


A amiga andorinha

Num belo dia de Outono, ia a folha Arminda a voar ao mesmo tempo que o vento soprava. O vento soprava de tal forma que as pessoas não podiam sair de casa.
Alguns minutos depois, o vento parou e, a folha Arminda foi parar a um ninho de uma andorinha.
Como estava a arrefecer, a folha de Outono começou a mudar de cor. E disse:
-Oh não! Estou a mudar de cor!!!
Logo a seguir, a andorinha voltou da sua viagem para países mais quentes. Quando reparou na folha disse:
-Olha, que linda folha de Outono!
-Obrigada! – Disse a folha Arminda.

-Quem falou? – Disse a andorinha.
-Aqui em baixo, não vês? – Disse a folha.
-Ah! Estás ai! Como te chamas? – Disse a andorinha.
-Eu Chamo-me Arminda, mas podes-me chamar de folha ou de Minda. E tu? – Disse a folha.
-Eu chamo-me Célia! Sabes, tens o nome muito bonito e muito esquisito – disse a Célia.
-Obrigada! O teu também é! – Disse a Arminda.
-Olha, amanhã queres ir a minha casa e a seguir vamos ao parque? – Disse a andorinha.
-Não, não posso, vou agora embora! Queres ir comigo? – Disse a Arminda.
-Está bem! Hoje dormes aqui e amanhã partimos! – Disse a andorinha.

E assim foi. Elas partiram para a casa da Arminda. E tornaram-se muito amigas.

Andreia Catarina


A andorinha e a folha

Num dia de nevoeiro, a andorinha andava a passear pelo céu, e de repente caiu em cima de uma árvore e deitou uma folha abaixo.
Então a andorinha disse: -Desculpa! Foi sem querer, não fiz por mal.
Folha: -Deixa lá, também estava na altura de eu cair.
Andorinha: -Olha, estás a mudar de cor!!!
De repente a folhar começou a mudar e a mudar de cor, parecia um arco-íris de quase todas as cores. Havia: amarelo, laranja, verde escuro, verde claro, vermelho e castanho.
Mas para além de ter muitas cores, também tinha crescido e brilhava muito e a andorinha disse:
- Uau! Olha p’ra ti! Estás linda!
-Olha, vou só o meu ninho e já venho.
Então a andorinha foi e voltou, e fez um desenho com a folha, e prometeu nunca, mas nunca a perder.

Daniela


A andorinha e a folha

Certo dia, a andorinha Flora estava muito triste porque não tinha ninguém com quem brincar, até que se sentou num grande pinheiro e começou a dizer:
 - Porquê? Porque é que eu nunca tenho amigos?
Até que caiu uma folha alaranjada e disse:
- Eu ouvi o que disseste, e eu também não tenho amigos. Queres ser minha amiga?
Flora: Sim, quero! Pelo menos fico com um amigo e parece-me que tu és muito simpática. Como é que te chamas?
Folha: Eu chamo-me Emília.
Flora: Eu sou a Flora...Que nome tão bonito!
Emília:Obrigada.
Flora: Queres dar uma volta pelos céus? Olha que é muito divertido.
Emília: -Ok vamos lá! Eu sempre sonhei voar.
Então lá foram elas a voar.
Demoraram algumas horas e não demoraram mais tempo porque a Emília estava com vontade de vomitar.

Gonçalo


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