terça-feira

Histórias soltas...#15


Eu serei um pinheirinho de Natal

Tal como todos os dias na mata, há sempre camiões e máquinas a cortar árvores bebés. Eu sou a última das mais velhas.
Um dia, eles abateram-me, e eu e alguns amigos fomos para uma loja onde só vendiam enfeites e árvores de Natal.
Os meus amigos foram comprados, mas eu não, pois era a maior e não devia entrar em casa deles.
Os meus amigos foram para uma casa, e eu tive de ser vendida para uma quinta que tinha mais de 50 animais.
O dono morava só com os seus animais, e eu perguntei-lhe: -Você está triste?
-Quem falou? – perguntou o homem.
-Fui eu! Eu falo! – Respondi
 -Não acredito que falas! –Disse ele.´
E eles continuaram a conversar até à ceia de Natal. De manhã, ao acordar, todos tiveram muitos presentes.

Vítor


O Pinheiro mágico

Uma vez, um pinheiro muito grande e bonito estava a adormecer quando chegou um homem com uma serra para o cortar.
Quando despertou, aquele pinheiro era eu! O homem ia cortar-me. Levou-me para sua casa para ser árvore de Natal.
O homem a chegar a casa com a serra e comigo, viu os seus filhos felizes por ter um pinheiro para o Natal, tão bonito como eu.
A mãe quando me ia adornar  esqueceu-se das bolas. Então foi à cozinha buscar as bolas.
Quando ela voltou eu já estava adornado com prendas de Natal debaixo de mim.
No dia seguinte o pinheiro estava com neve e luzes de Natal. A família surpreendida de felicidade, saiu para comprar presentes para dar a todos no Natal.


Daniel Hernandez