Imagina que és um pinheirinho, estás numa mata e te cortam para seres árvore de natal.
Eu estava na mata e veio um lenhador. ele pegou no machado e disse para si próprio:
- «Esta é uma boa árvore para fazer de árvore de natal!»
Ele cortou-me e levou-me para casa dele.
Mal chegou a casa dele, pediu aos seus filhos para o ajudarem.
Eles foram ajudar e trouxeram-me para dentro.
Os meninos tinham doze e seis anos e meteram-me em cima da cabeça, uma estrela. Enfeitaram-me com bolas, fitas amarelas, azuis claras, vermelhas e cor-de-laranja!
Fiquei um belo pinheirinho de natal!
Luís Pedro
Vivia numa mata bela sem qualquer parte poluída.
era feliz com os meus irmãos e os meus pais, mas um dia, estava sozinha com os meus irmãos, pois os meus pais tinham ido apanhar pinhas para fazer o almoço, e, infelizmente, fui raptada por homens que cortam árvores sem pensar no mal que fazem à natureza.
Fiquei com medo quando entrei no camião e me empurraram com força para dentro dele.
começamos a andar, rebolei, rebolei, rebolei, dei pancadas no camião e quando paramos mal me conseguia mexer.
Empurraram-me para fora do camião. Parecia que me queriam aleijar.
O homem que veio a conduzir o camião falou com o dono de uma loja que vendia vasos, árvores ainda pequenas e também pinheiros.
Fiquei preocupada e a tremer com medo de ficar à venda, e sem amigos e outras pessoas que eu conheço à minha beira.
depois fiquei à venda por vinte euros. O camião foi embora e nesse mesmo dia fui comprada.
Cheguei a casa dessa mulher e muito rapidamente fiquei rodeada de crianças.
Houve um grande barulho, e fiquei enfeitada com bonecos por baixo de mim que são conhecidos por presépio.
E no fim fui feliz!
Ana Beatriz
No dia 15 de Dezembro do ano passado estava eu na mata com os meus pais Sandra e Vítor e o meu irmão Guilherme.
Estávamos descansados, e eu contava centenas de anedotas. As anedotas eram tantas, e faziam rir tanto, que já nos doía a barriga de tanto rir.
De repente, vimos cinco homens a chegar à mata num grande camião. Todos nos encolhemos porque já sabíamos que eles iam lá para nos cortar e para depois nos vender.
Aliás, eles iam lá todos os anos, perto do natal.
Coitados de nós! Todos nos dávamos bem. Mas um de nós ia ter de fazer de pinheirinho.
Eu e o meu irmão, que éramos os mais novos da mata, e então eles chegaram à nossa beira e disseram:
- Estes são bons!
Pegaram na moto serra, e cortaram-me a mim e depois ao meu irmão. Puseram-nos no camião e puseram-se a andar.
Eu chorei um bocadinho, porque senti muita falta dos meus pais, mas o irmão berrou tanto, que até vomitou para cima de um dos homens.
Pararam o camião e puseram-nos à venda numa feira.
Logo depois do almoço, apareceu um senhor à procura de duas árvores para o natal, mas queriam que elas fossem naturais.
Lenhador- Ok, acabaram de chegar mesmo agora duas!
Senhor - Quanto é que custa cada uma?
Lenhador - Custam dez euros cada uma, mas se levar as duas faço-lhe um desconto!
Senhor - Então levo as duas...
Fomos bem tratados em casa desse senhor. Ele enfeitou-nos, colocou-nos luzes e nós passamos o natal a brilhar, juntos, mas sempre a pensar nos nossos pais que ficaram sozinhos na floresta!
Gonçalo Cunha
