Ser uma gotinha de água é uma
vida fantástica e emocionante.
Eu ando sempre em aventuras, a fazer
o ciclo da água. Caio duma nuvem até voltar à terra, dando
voltas e mais voltas.
Um dia, estava no meu quarto a pôr direito
o meu laço de gotinhas, para me poderem distinguir dos rapazes gotinhas,
quando comecei a ver umas pequenas coisas na cara.
Lavei a cara com sabão
e ao abrir a torneira, e saía pouca água.
Pensei então que fosse falha da companhia!
Como aquela espécie de borbulhas no meu
rosto não saiu, não me preocupei, porque, pensei que a água e o sabão ainda não
tinham feito efeito.
Depois fui à nova estreia da cidade, o "parque aquático das
gotinhas", que se chamava :“A viagem das gotinhas”, e resolvi experimentar.
Para eu entrar, tinha de fazer um raio X
para ver se tinha algum problema.
Por causa do meu problema, não pude entrar!
Voltei para casa e
tomei banho. Esfreguei o meu corpo com um champô próprio para as doenças que a minha avó me
deu. Não perdi tempo, e lavei-me com ele.
Saí do banho, pus novamente o laço
direito, e depois voltei outra vez àquele parque.
Fizeram-me novamente um raio X e consegui entrar.
Entrei e sentei-me no escorrega. Eles iniciaram o jogo, comecei a deslizar, e passei
pelo mar!
Era muito divertido, porque a gota de água que deslizava comigo no
escorrega, fazia cócegas.
Ana Beatriz
Olá!
Eu sou a gotinha de água Andreia, e tenho muitos amigos. Hoje vou contar-vos uma
aventura por que passei e que foi
assim:
Eu
estava a dormir suavemente na minha caminha de madeira, quando de repente, parecia que estava a ser sugada. Aquilo parecia um aspirador a puxar-me, mas, na verdade
era o meu amigo vento e o meu amigo sol que me puxavam para eu formar
as nuvens.
Enquanto
eu estava a ser puxada, as outras minhas amigas também estavam.
Quando
lá chegamos reparei que estava lá um gigante que, eu já conhecia
porque foi quase, quase ele que me criou.
Então
eu disse-lhe:
-Olá
Gigante, Gigantão! Como tens passado a vida?Ele respondeu com a sua voz fortíssima:
-Tenho passado o tempo muito bem!
Mas esse gigante, na realidade, estava a fazer-se passar-se pelo meu amigo. Ele era mesmo parecido com o meu verdadeiro amigo.
Então, como eu não sabia, disse-lhe:
-Queres ir brincar comigo?
-Sim, claro que quero! – disse ele.
E lá fomos brincar nas nuvens.
Estávamos a brincar às rasteiras, até que o gigante me empurrou e eu caí do céu abaixo,no meio de uma flor e disse:
-Seu impostor! Pensei que eras meu amigo!
E assim acabou a minha aventura...