sexta-feira

Histórias soltas...#24

E se eu fosse uma gotinha de água?

Ser uma gotinha de água é uma vida fantástica e emocionante.
Eu ando sempre em aventuras, a  fazer  o ciclo da água. Caio duma nuvem até  voltar à terra,  dando voltas e mais voltas.
Um dia, estava no meu quarto a pôr direito o meu laço de gotinhas, para me poderem distinguir  dos rapazes gotinhas, quando comecei a ver umas pequenas coisas na cara.
Lavei a cara com sabão e ao abrir a torneira, e saía pouca água.
Pensei então que fosse falha da companhia!
Como aquela espécie de borbulhas no meu rosto não saiu, não me preocupei, porque, pensei que a água e o sabão ainda não tinham feito efeito.
Depois fui à nova estreia da cidade, o "parque aquático das gotinhas", que se chamava :“A viagem das gotinhas”, e resolvi experimentar.
Para eu entrar, tinha de fazer um raio X para ver se tinha algum problema.
Por causa do meu problema, não pude entrar!
Voltei para casa e tomei banho. Esfreguei o meu corpo com um champô próprio  para as doenças que a minha avó me deu. Não perdi tempo, e lavei-me com ele.
Saí do banho, pus novamente o laço direito, e depois voltei outra vez àquele parque.
Fizeram-me novamente um raio X e consegui entrar.
Entrei e sentei-me no escorrega. Eles iniciaram o jogo, comecei a deslizar, e passei pelo mar!
Era muito divertido, porque a gota de água que deslizava comigo no escorrega, fazia cócegas.

Ana Beatriz

Olá! Eu sou a gotinha de água Andreia, e tenho muitos amigos. Hoje vou contar-vos uma aventura por que passei e que foi assim:
Eu estava a dormir suavemente na minha caminha de madeira, quando de repente, parecia que estava a ser sugada. Aquilo parecia um aspirador a puxar-me, mas, na verdade era o meu amigo vento e o meu amigo sol que me  puxavam para eu formar as nuvens.
Enquanto eu estava a ser puxada, as outras minhas amigas também estavam.
Quando lá chegamos reparei que estava lá um gigante que, eu já conhecia porque foi quase, quase ele que me criou.
Então eu disse-lhe:
-Olá Gigante, Gigantão! Como tens passado a vida?
Ele respondeu com a sua voz fortíssima:
-Tenho passado o tempo muito bem!
Mas esse gigante, na realidade, estava a fazer-se passar-se pelo meu amigo. Ele era mesmo parecido com o meu verdadeiro amigo.
Então, como eu não sabia, disse-lhe:
-Queres ir brincar comigo?
-Sim, claro que quero! – disse ele.
E lá fomos brincar nas nuvens.
Estávamos a brincar às rasteiras, até que o gigante me empurrou e eu caí do céu abaixo,no meio de uma flor e disse:
-Seu impostor! Pensei que eras meu amigo!
E assim acabou a minha aventura...

 Andreia Catarina