segunda-feira

A casinha do outono...

Numa casinha de outono, viviam três meninos: a Maria, o Diogo e o Miguel.
Eram os três irmãos de coração, e tinham três pais e três mães. As mães chamavam-se Florinda, Isabel e  Fátima e os pais, Paulo, Leonel e Victor.
Certa vez, foram os três para o mato e viram um animal selvagem que acabou por se tornar amigo deles. Ele ia para a casa dos meninos brincar, e acabou por lá ficar a morar.
O animal era um ouriço cacheiro. Era tão fofinho, que Maria e os seus irmãos levavam o ouriço para a escola.Na escola estavam sempre a fazer desenhos para a professora Sandra.
Certa altura, o ouriço cacheiro que se chamava Horácio morreu. Os meninos, tristes, fizeram um caixão mini minorca.
Passado uns tempos, resolveram ir em busca de outro ouriço cacheiro, mas não encontraram nenhum, até que o Diogo viu um esquilo e resolveram torná-lo seu animal de estimação.
O animal chamava-se Margarida e era a esquila mais linda do Mundo.
Ao ver o bicho, os pais dos meninos aceitaram-no e assim passaram a viver uma vida espetacular, a Maria, o Diogo, o Miguel, os pais e a Margarida.

Maria João Azevedo



Num dia de muito calor, não se adivinhava a temperatura, o Tiago resolveu fazer uma casinha de madeira com os seus amigos Gonçalo e Luís.
Fizeram uma casinha tão grande onde brincavam quase todos os dias.
Certa altura, encontraram um esquilinho e disseram quase ao mesmo tempo:
- Que nome lhe damos?
- Deixa-me pensar... - disse o Tiago.
- Ah, já sei! Bolinhas...- disse o Luís.
- O nome é muito bonito, por acaso!?! - disse o Gonçalo, o resmungão.
- És sempre o mesmo, Gonçalo. - disseram os outros dois amigos.
- Fica Bolinhas! - disse o Tiago.
- Vamos ensinar-lhe alguns truques?- perguntou o Luís.
- Embora ensinar-lhe truques! - responderam os outros.
E lá foram os três, com o esquilinho, que já parecia ser amigo dos meninos há muito e muito tempo.

Tiago Coelho

Era uma vez dois meninos chamados Paulo e João que viviam juntos na mesma casa.
Um dia Paulo e João estavam no passeio a brincar e encontraram um esquilo. O João perguntou:
- Como te chamas?
E o esquilo respondeu: Eu chamo-me Miguel Rocha, mas podem tratar-me por Miguel. Sabiam que eu sou tão bom aluno na escola, que quando a professora não quer que eu responda, eu respondo?
E o Paulo disse:
- Queres ser nosso amigo?
- Claro, mas como é que se chamam? - respondeu o Miguel.
- Eu chamo-me Paulo!
- E eu, João!
Os três amigos brincavam juntos. Algumas vezes, o Miguel ia dormir a casa dos amigos, e na hora do jantar, enquanto o Paulo e o João comiam lãzinha, o Miguel comia nozes e bolotas.
Os amigos iam em grandes aventuras à volta do mundo e conheciam mais amigos. Um deles foi a raposa Luís, o rápido.
Eles também impediam os que queriam matar os animais e cortar as árvores, e eram os vigilantes dos bosques e das florestas.

Paulo Ricardo Ribeiro

Estava eu na minha cozinha, quando bateram à porta.
Espreitei e vi os meus amigos. Eu abri a porta e disse:
- Olá amigos, entrem! Entrem! Sentem-se que vou já fazer um cházinho para vocês.
Estávamos nós a tomar o chá, quando ouvimos um barulho esquisito.
Fomos ver, procurámos no bosque, e não encontramos nada.
Mas o som foi ficando mais forte e eu olhei para cima e vi o pica pau, a picar a chaminé da minha casa e disse:
- Quem é que vai lá acima?
Eles apontaram logo para mim. Claro, eu era o dono da casa!
Fui lá acima, e perguntei ao senhor pica pau se podia parar de picar a minha querida chaminé, mas com o barulho ela não me ouviu.
Esperei que ele parasse, e expliquei-lhe a situação.
No final da conversa disse:
- Tem é de ir a minha casa picar alguma coisa! Não picar com o bico, mas comer!

João Pedro Fernandes



Numa casa rodeada de árvores, vivia eu.
Todos os dias ao acordar começava a falar com a minha melhor amiga, a árvore que estava mesmo em  frente à janela do meu quarto.
Era lá num buraco, que viviam também um ouriço cacheiro baixo e sem nada na cabeça, e um esquilo fininho e muito despachado.
Todos os dias, ia com os dois amigos Tico, o ouriço cacheiro, e Mico, o esquilo na mochila para a escola, e dizia aos amigos com quem eu simpatizava, para virem á minha casa da árvore no fim das aulas.
A minha mãe preparava um lanche que nós comíamos na casa da árvore. Fazíamos os trabalhos de casa e no final do jantar ia para a cama.
Às vezes abria as gavetas da minha mesinha de cabeceira, e o Tico e o Mico dormiam lá.

Miguel José Rocha

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